28 novembro 2013

dando graças

Hoje vai haver disto


acompanhado disto


e finalizado com isto


E eu tenho alguma pena porque esta refeição será mais um cumprir de itens na lista de afazeres do que um momento sereno em família, para reconhecer aquilo de bom que vimos recebendo. Sei que tenho muito por que estar agradecida, tenho uma vida abençoada e muitas vezes não consigo sentir, mais do que saber, isso. Hoje dou graças, então, por haver quem me ature.

Imagens daqui, dali e de acolá.

27 novembro 2013

scrooge

Ainda nem começou o Advento e já nos andam a impingir rifas, cabazes, campanhas, barretes, promoções, calendários, polivórios, hashtags e mais o diabo a quatro. Deixem o menino Jesus em paz, qualquer dia até ele nasce prematuro e, em vez de manjedoura e pastores, faz-se um Presépio com incubadora e enfermeiras de neonatologia.

25 novembro 2013

prazeres primordiais

Venham propostas indecentes, passeios de Maserati Grancabrio nas marginais de Monte Carlo, taça de Dom Perignon numa mão, tosta coberta de ovinhos de beluga na outra, a nona sinfonia de Beethoven a iluminar ainda mais uma tarde de sol reflectida no Mediterrâneo: desdenho-as. Nada se compara ao deleite de entrar na cama com o meu pijama de peluche depois de ter enchouriçado os meus filhos, com comida boa e roupa quente, e nem uma só tossidela interrompendo o sossego de uma noite de Domingo.

22 novembro 2013

tens toda a razão, é uma grande estupidez

Mamã, isso não dói?
Dói.
E queima?
Sim.
Então por que é que fazes?
Porque não gosto dos meus pelos.
Eu gosto dos meus.
Pois.

Seguidos de 20 minutos acerca de usos, cores, acessórios, desportos, profissões e direitos de homens e mulheres, do casamento homossexual, da ordenação de mulheres, da forma como o mundo muda mas ainda há muita coisa estranha a acontecer. Porque vão ouvir muitas coisas realmente estranhas na escola em relação ao que sempre ouviram em casa. E o remate casual de um rapaz que não compreende como é que tudo isso pode ser sequer questionado: “não percebo mesmo por que é que as mulheres não hão de poder conduzir na Arábia Saudita. Têm sempre de andar à boleia?”

21 novembro 2013

(ainda?) gosto destes blogues

Aquele menu ali ao lado já mudou muito desde que o criei, em 2006. Inclusive desde o ano passado, altura em que andei a fazer estatísticas em cima do joelho para perceber o é que as pessoas com quem me cruzo pelas redes sociais dizem sobre mim. Há agora mais desempregados, mais divorciados, mais emigrados. Também tenho a sensação que há gente mais nova, parece que certa geração acaba por desligar-se destes meios. Compreendo, tenho vontade de fazer o mesmo certas vezes. A Internet também tem mudado muito, nem sempre de acordo com aquilo que me agrada. Tenho pena que muitos dos que começaram a comercializar a sua presença online tenham mudado tanto. Não condeno quem promove produtos, ainda que nem sempre o façam explicitamente. Entendo que deixem de expor determinadas opiniões pessoais para obedecer a uma linha editorial que alcance maior consenso. Sei que há temas que fazem chover hits e há muitos bancos de imagens de onde pescar a representação dos nossos desejos através de filtros simpáticos. O que me custa mesmo mais é quando alguém desaparece ou, inversamente, passa a picar ponto a toda a hora nem que seja à custa de conteúdos regurgitados de outras fontes. Sei que ninguém assina contratos de fidelização nestes meios, ninguém nos promete nada, mas não deixo de pensar que aqueles que vão permanecendo fieis a si mesmos são os únicos que merecem um lugar na nossa vida, nem que seja nos 5 minutos da pausa para café.

20 novembro 2013

curso de vôo para bípedes

As terças-feiras são os meus dias de semi-folga de mãe biológica, aqueles em que é o pai a tratar dos nossos rapazes e do jantar. São dias que começam mais cedo, para ir correr, e acabam mais tarde, muitas vezes com a barriga infeliz fruto da refeição menos bem conseguida (desculpa lá, marido, mas a cozinha não se conta entre um dos teus muitos dons) e o coração cheio de saudades dos meus pequeninos, que vejo de raspão, ao deitar. Estes dias terminam com uma sala cheia de pré-adolescentes barulhentos e animados, que demoram a deixar de lado telemóveis, queixas de excesso de trabalhos de casa e conversas de amigos, para darem espaço a algum sossego e pensarem sobre a vida e a nossa condição de filhos muito amados.
Já dou catequese há perto de 14 anos e continua a valer a pena. É muito cansativo e é muito compensador. Lido com todo o tipo de meninos, desde aos mais tímidos aos mais expansivos, dos mais humildes aos maiores fanfarrões, meninas de pulseiras até ao cotovelo e meninos com um nariz por assoar há demasiado tempo. E reconheço todos os anos como é encantador conviver com gente destas idades, já muito consciente do que se passa e ainda sem boa parte da tonteria da adolescência. Adoro as perguntas que fazem e fico incrivelmente tocada quando sinto que percebem que aquilo de que estamos a falar tem directamente a ver com a vida deles. Senão não valia a pena aquela hora semanal, subtraída ao estudo e ao tempo em família. Vê-los a crescer e a assumir a sua identidade, sem medo de ter dúvidas, sem pretensão de certezas, com auto-estima e respeito pelos outros – essa é a maior recompensa. E é incrível como, todos os anos, sinto que são um bocadinho meus e custa vê-los levantar vôo. Só que é precisamente para isso que estamos juntos, numa espécie de rampa de lançamento para a vida sem pára-quedas mas com um GPS muito especial.

19 novembro 2013

um caso crónico de mãezite aguda

Fizemos tudo de acordo com os manuais. Partilhámos tarefas e colos, abolimos estigmas de género, incluímos avós, tios, amigos, animais de estimação. E tentamos, pai e mãe, estar presentes nos bons e nos maus momentos. Mas a verdade é que os nossos filhos só querem a mãe, deixando o pobre pai sempre no banco dos suplentes. Pobre, uma ova, que só eu sei o que é não conseguir ir à casa de banho sem companhia, ser chamada para todos os grandes e pequenos serviços, ser a fonte de todas as consolações e, sobretudo, ter de ouvir milhares de vezes ao dia um mamãããã balido a duas vozes. Esta mamã adora os seus ricos filhinhos mas gostava de saber quando é que vai conseguir passar uns momentos de sossego sem ser o centro do filhuniverso. Alguém sabe como se cura esta maleita? E, não, não é com uma temporada longe deles - basta ir levar o lixo sem avisar e há logo lágrimas e efeito vácuo no regresso. Ainda me vão deixando vir trabalhar mas temo que, qualquer dia, tenha de arranjar duas cadeiras em miniatura para ficarem a fazer-me perguntas e a dizerem que querem beber sumo de mamã [sic] enquanto faço revisão de textos.

Agora é aquela parte em que me caem em cima, que sou uma ingrata e vou ter saudades quando tiverem buço e estiverem no auge da parvoeira.Vocês sabem lá.


[Imagem copiada de um tumblr fenomenal sugerido pela encantadora Carla R., sempre ao serviço das mães capotadas]

18 novembro 2013

garantias de novembro

Dormir de pantafones. Perder a vontade de saltar da cama às 6h. Resignar-me e secar o cabelo. Coleccionar receitas de tartes e bolos. Sonhar com casas novas. Passear pelos sites de lojas de decoração. Lutar contra o monstro das tosses infantis. Desejar viagens prolongadas. Contar os dias até ao solstício. Ler com as mãos escondidas nas mangas. Lembrar-me dos amigos com quem já não estou há demasiado tempo. Correr muito mais depressa para combater o frio. Desejar que as folhas das árvores caiam logo de uma vez para dar lugar aos rebentos de Fevereiro. Vivendo sempre por antecipação mas mais ainda nesta altura.

15 novembro 2013

um minuto de optimismo


O que vale é que hoje à noite vamos ganhar o Euromilhões e, quando vier trabalhar na segunda-feira, faço aviõezinhos de papel com as folhas Excel que tenho andado a debitar às dúzias. E pago as dívidas de todos os meus amigos com a corda na garganta. E compro um burro. E uma casa. Com lareira. Mas daquelas a sério, que fazer o amor à luz da chama do YouTube, parecendo que não, é menos animador do que o crepitar ao vivo de um bom bocado de azinho.

14 novembro 2013

dudu gaga

Uma amiga (olá Leonor!) trouxe para a arena do Facebook este texto do Dr. Eduardo Sá, agitando as águas desse mar imprevisível que é uma família em crescimento. Ninguém pode vir aqui culpar as minhas hormonas do facto de achar esta crónica, como muitas outras do mesmo autor, uma camada de disparates. Deixando de lado o estilo inónico-patetinha e o tom monocórdico que transborda até para os caracteres escritos, a verdade é que este senhor parte de uma premissa aparentemente universal de que o nascimento de um irmão é uma afronta para os principezinhos que regiam a dinâmica do pequeno reino familiar. É claro que há muitos casos em que o processo de adaptação a um irmão pode ser complicado, mas daí a achar que essa é a regra, ou sequer o comportamento expectável, vai uma grande distância.
Pérolas como “ [a afirmação] «eles gostam muito um do outro» – tão do agrado dos pais – é slogan. (…) Como é possível não ter um ódiozinho de estimação por quem, só porque reclama o nosso brinquedo favorito com o volume no máximo, merece do pai e da mãe um meloso «deixa lá!...»? (…) uma criança não é obrigada a saber que um bebé vem equipado com tantas restrições que, em vez dele ser um presente, o transformam num encargo para toda a vida” fazem-me ter alguma vontade de dar um tautau ao Dudu. O Dudu sabe que há crianças que amam tanto os irmãos que ficam com os olhos a brilhar de orgulho quando já conseguem gatinhar? Imagina que há rapazinhos de 6 anos que tiram espontaneamente a própria roupa para agasalhar um irmão que está doente? Acredita que é mesmo possível que a filharada não se imagine a crescer uns sem os outros, com as cumplicidades, partilhas e barafundas normais que daí decorrem? O cúmulo da loucura: é mesmo verdade que alguns pais e mães conseguem desempenhar o perigosíssimo exercício de equilibrismo de integrar um novo ser e nunca deixar que o que já existia se sinta menos no topo das prioridades e dos afectos. É uma espécie de magia, Dudu, chama-se amor incondicional e boas doses de bom senso. Lamento imenso se os seus manos lhe tiraram o seu brinquedo favorito e nunca conseguiu ultrapassar o trauma.

realidade ma non troppo

Digam-me que vim mal vestida, quando vim mal vestida. Confirmem-me o mau estado do penteado, ainda que com meiguice. Informem-me do par de chifres na testa, se algum dia elas despontarem. Reconheçam que a minha mousse deslaçou. Apresentem-me os resultados dos exames médicos, a carta de despedimento, a crítica mais dolorosa. Mas não me obriguem a ir ver à conta quanto é que já deixámos no mecânico este mês.

13 novembro 2013

lodo

Sabemos que estamos a entrar em queda livre quando o círculo vicioso do cansaço, da desmotivação e do desânimo, apatia e culpa, não dá mostras de ter saída. Tapamos os ouvidos às grandes tragédias do mundo e tentamos não nos perder nos nossos pequenos males, irrisórios e desprezíveis à luz da razão. Alarga-se mais a espiral da culpa, desânimo, apatia. E não há sentido que desperte com a ideia do café acabado de fazer. Não há perspectiva de horizontes por estrear. Não há sequer o consolo murcho do sarcasmo – maldita a hora em que percebemos que não passa de um jogo de espelhos – ou da falsa sensação de superioridade sobre outras vidas aparentemente absurdas e minúsculas. Ouvimos o eco das nossas orações e questionamos a Fé sob novas perspectivas. Os valores relativizam-se. Os pequenos prazeres diluem-se. A televisão de lixo já não hipnotiza e as montras electrónicas de vaidades não causam reacção. Diz que as drogas não compensam. No meio disto tudo, pouco mais há a fazer do que esperar que passe. Vai passando. Enquanto não passa, rastejamos como vermes viscosos e cinzentos, presos por correias de que não nos conseguimos libertar. Isto de viver todos os dias ao sabor da nossa própria flutuação de humores é o mais indissolúvel e involuntário dos compromissos. É uma partida da natureza que arrastamos fastidiosamente como um membro inerte. Nós, cada um com o seu peso morto. Reparamos nisso quando escrevemos no plural e há uma sugestão de alívio na condição colectiva de nadadores em areia movediça.

08 novembro 2013

o saldo é muito positivo

Estava para aqui a ruminar neste post da Ana C. e a pensar que tem muita razão, pois tem, a vida virtual ocupa demasiadas vezes demasiado espaço na vida real. Distrai-nos e aliena-nos mais do que gostaríamos de admitir. Mas também é facto que, se não fossem as redes sociais, nunca teria conhecido (virtual e realmente) muitas pessoas que têm marcado a minha vida, que são uma referência. Ter-me-ia sentido ainda mais sozinha quando estava nos EUA. Não saberia de tantas pessoas maravilhosas, inspiradoras, verdadeiras, corajosas, que não se cruzam comigo no trajecto casa-escolas-trabalho e, por isso, nunca teriam feito parte do que sou hoje. Na verdade, não sei quem seria hoje se estas pessoas não me tivessem dado tantos puxões de orelhas, tantos empurrões, tantos abraços virtuais - porque a realidade é que, na correria das semanas de trabalho, é muito bom poder esticar o nosso tempo e o nosso espaço, ligando-nos online a gente com quem tecemos teias de empatia sobre uma trama de partilhas corriqueiras (e não só).

Agora era a altura em que eu fazia o discurso do I would like to thank fulano e sicrano, mas isto não é a cerimónia dos Óscares. Acho que vocês, que fazem a diferença nos meus dias, sabem quem são: obrigada.

07 novembro 2013

lista de métodos que não resultam

Nesta labuta diária de educar rapazes, há os gestos que fazemos de cor e há todos os outros que vamos ensaiando, falhando e procurando alternativas. A recém-mãe insone desespera porque, quando o bebé já aprendeu a não arrancar a própria chucha, descobre que consegue rebolar da cama até ao chão. A mãe de crianças pequenas, por seu turno, já conhece de gingeira esta capacidade que os adoráveis seres têm de crescer num piscar de olhos e baralhar as poucas certezas adquiridas. Basta que achemos que já dominámos a fera da birra, o papão dos pesadelos, a manha da sopa, e logo vem outra crise que nos faz regressar à humilde posição de eterna aprendiz. E então voltamos a experimentar.
Só que a imaginação pedagógica tem limites. Quando um filho faz fita por tudo e por nada (com ênfase no nada), vamos ao armário e, consoante os dias, sacamos dos adereços de várias personagens: a cara serena, de quem aguarda que aquilo passe por si; a cara zangada, de quem se sente abusada por um pequeno tirano; a cara assertiva, porém compreensiva, de quem sabe que todos temos dias difíceis; a cara de palhaço, de quem já está por tudo, desde que ele se distraia; a cara de vítima, de quem anseia por empatia e compreensão; a cara de desespero, de quem já não sabe para onde se virar e está a contar os minutos para o deitar. Hoje fui desencantar a cara de ternura e paciência infinitas, com uns retoques epicuristas. Parámos no meio do jardim, assoei-lhe o nariz e dei-lhe um abraço prolongado. Convidei-o a olhar para cima, a descobrirmos juntos o céu por entre as folhas amarelas das árvores. Foi um momento muito bonito. E suspendeu as lágrimas até chegarmos à escola e surgir outro pequeno drama.

06 novembro 2013

05 novembro 2013

o embuste do começardenovismo


Permitam-me o desabafo: estou farta daquela conversa do life coaching, do positivismo, do abraçar novos projectos a cada esquina. Gente, às vezes um obstáculo na vida é isso mesmo, um obstáculo, e não um incentivo a encontrar caminhos alternativos; um espinho não é uma coceguinha boa na criatividade, é uma coisa que pica e dói. Uma dificuldade não é um desafio à imaginação, é algo com que temos de lidar de peito aberto. Chega de nos tentarem vender que a saída é sempre em fuga para a frente. Basta de sugerirem que faz sentido abraçar empreitadas de fresco a cada segunda-feira. E que tal experimentarem um bocadinho de perseverança? Que tal ousarem a paciência para o chefe chato, para o marido de há anos, para o cão velho que já não sobe sozinho para o sofá? Toda a gente gosta de novidades mas hay que tenerlos para insistir num sonho antigo, para terminar uma tese, para ler aquele livro até ao fim, para continuar a andar mesmo nos dias em que aquilo tudo já não faz sentido nenhum. Isso é que era coisa de gente crescida: deixarem-se de mantras em letterings fofinhos e darem no duro na vida real, de todos os dias.

E, por amor de Deus, parem de viver para as dietas os planos alimentares. Mais vale assumir que se gosta de comer e mergulhar o garfo numa boa feijoada.

04 novembro 2013

andamos a criar um capitalista

O meu filho mais velho nunca ligou bóia ao dinheiro. Tem um mealheiro para onde atira os trocos que lhe dão, e que serve para chocalhar e dançar La Cucaracha, ponto final. Vivi assim três anos na doce inocência, achando que isso do materialismo e da fuçanguice eram aquisições sociais, coisas que os miúdos aprendem dos progenitores com esse tipo de… gosto.
Ora uma pessoa está sempre a ser recordada que os miúdos são mesmo todos diferentes e já vêm com um chip que lhes programa o feitio, manias e inclinações. Tenho pois de reconhecer que o meu filho mais novo gosta mesmo de coisas. E de dinheiro. Está sempre a dizer que gostava de ter isto ou aquilo. Nós dizemos que não podemos comprar tudo o que pede, passamos a bola ao Pai Natal e sugerimos que ele arranje modos de ganhar o seu próprio estipêndio. Ele passou a receber uma moeda pela dura tarefa de me dar as molas da roupa (que demora muito mais a estender), começou a vender desenhos ao tio, e a cantar por encomenda, qual papagaio amestrado. Até o irmão se compadeceu deste espírito acumulador de pilim e prometeu partilhar com ele o conteúdo do mealheiro.
Tudo muito bonito até ao momento em que, adquirida a muito desejada flauta, esta não chegou a durar um dia antes de sucumbir perante a fervorosa paixão musical e desfazer-se em pequenas peças. Mais uma lição sobre a economia capitalista, meu filho: comprar barato e made in China não costuma compensar a longo prazo. O problema é que quem teve de ouvir uma miniatura a choramingar “quero mais dinheeeeeirooo” todo o caminho até à escola foi esta alma desprendida, que só tinha vontade de lhe atirar moedas para ver se ele se calava, destruindo toda a esforçada pedagogia do valor do trabalho e do saber dar o devido valor às coisas. Nada que não venha a acontecer de qualquer forma, assim que os avós se apiedarem do pequeno pedinte pestanudo.

01 novembro 2013

hoje fui assim #1 (e #último)



Estou tão contente com as minhas botas novas.